Dados do Trabalho

TÍTULO

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS INFECCIOSAS QUE ACOMETEM AS GESTANTES ATENDIDAS EM UMA CIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

OBJETIVO

Estimar a prevalência das principais doenças infecciosas que acometem as gestantes atendidas em uma cidade do sul de Santa Catarina durante o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2019.

MÉTODOS

Foi realizado um estudo epidemiológico com delineamento transversal. Os dados de interesse da pesquisa originaram-se dos registros do e-SUS da Fundação Municipal de Saúde, da Vigilância Epidemiológica e do Centro de Atendimento Especializado em Saúde (CAES) de um município no Sul de Santa Catarina. A população do estudo foi composta por todas as gestantes, cadastradas no município, que realizaram o pré-natal nas Unidades de Estratégia de Saúde no período de 2018 a 2019. Foram incluídas no estudo todas as gestantes, que realizam pré-natal no município. Foram excluídas as gestantes que não residem no município, ou que os dados no prontuário eletrônico não contemplem as variáveis de interesse. As variáveis foram: sexo, idade, estado civil, raça/cor, naturalidade, escolaridade, tipo sanguíneo, número de filhos, número de partos, via de parto, gestação gemelar, aborto, número de abortos, uso de drogas, alcoolismo, tabagismo, IST, número de consultas, vacina DPTa, idade gestacional da vacina DPTa, vacina Dupla Adulto, vacina Hepatite B, vacina Influenza, ultrassonografia, hemograma, tipagem sanguínea, fator RH, glicemia, teste rápido HIV, CD4 carga viral, genotipagem para HIV, teste rápido para sífilis, VDRL, sorologia hepatite A, testagem rápida hepatite B, teste rápido hepatite C, quantitativo hepatite C, qualitativo hepatite C, sorologia rubéola, sorologia toxoplasmose, citomegalovírus, cultura de streptococo com swab vaginal, urina simples e urocultura. Os dados foram organizados no Excell e analisados pelo programa SPSS.

RESULTADOS

Foi estudado um total de 366 pacientes gestantes que realizaram pré-natal em 9 unidades básicas de saúde, contudo somente 232 gestantes foram incluídas na análise. (8,8 %) dos testes VDRL evidenciaram resultado positivos, (4,3%) dos testes rápidos para sífilis reagente, (4%) portadoras do vírus HIV, (1,3%) de reagente para Hepatite B.

CONCLUSÃO

Verificou-se que o número de consultas realizadas durante o pré-natal poderia ser mais alto, pois 76,7% das gestantes se mostraram suscetíveis a toxoplasmose e também se percebe crescimento de gestantes jovens com a infecção pelo HIV. Por isso se faz necessário alimentação do sistema eletrônico.

PALAVRAS-CHAVE

Cuidado Pré-Natal; Doenças Transmissíveis; Gestação.