Dados do Trabalho

TÍTULO

CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA

OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo identificar o grau de conhecimento das adolescentes do Brasil hodierno sobre os métodos contraceptivos além de identificar os obstáculos encontrados no uso e aderência destes.

FONTE DE DADOS

Trata-se de uma revisão sistematizada que utilizou como base de dados as plataformas SciELO, PubMed e Lilacs.

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Obteve-se um total de 16 artigos publicados entre 2014 e 2023. Foram incluídos os que apresentavam como método: pesquisas de campo, entrevistas com adolescentes e projetos de extensão educativos. Foram excluídas revisões integrativas de literatura e estudos duplicados. Ao final, 12 artigos foram selecionados para a leitura total e análise de resultados.

COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Dois revisores independentes realizaram a coleta de dados por meio da leitura dos estudos elencados. Após isso, a análise foi feita a partir de uma tabulação comparativa com as conclusões e resultados considerados prevalentes nos estudos por cada revisor.

SÍNTESE DE DADOS

A análise dos dados expressou as seguintes impressões: nas pesquisas realizadas, a maioria das adolescentes não tinham vida sexual ativa, entre as que tinham, 75% utilizavam ao menos um MAC. Os métodos contraceptivos primordialmente citados foram o preservativo masculino (91,6%) e o ACO (66,6%). O conhecimento das jovens em relação ao tema veio majoritariamente por meio da orientação de profissionais da saúde (63,3%), entretanto, 4 artigos citaram escolas e sites como outras fontes. Por fim, a maioria dos trabalhos apontam que embora as adolescentes saibam sobre o tema, o conhecimento é raso e insuficiente para protege-las de gravidezes não planejadas e Infecções Sexualmente Transmissíveis.

CONCLUSÃO

A adolescência é um período de descobertas pessoais e sociais que impactam diretamente na perspectiva de vida futura. Nesse momento, a sexualidade é explorada amplamente, logo, é fundamental que as jovens possuam ferramentas para manejar esse período de forma consciente e saudável. No entanto, a partir dos dados apresentados é possível concluir que a grande maioria das adolescentes não tem conhecimento suficiente ou acesso seguro a informações para alcançar uma autonomia sexual satisfatória. Diante disso, é fundamental que haja um incentivo do governo para que as escolas forneçam às jovens uma educação sexual focada nas diversas formas e manejos de métodos anticoncepcionais existentes.

PALAVRAS-CHAVE

ANTICONCEPÇÃO; ADOLESCENTE; INFORMAÇÃO.

Área

GINECOLOGIA - Infância e Adolescência