Dados do Trabalho

TÍTULO

ALTERAÇÕES PLACENTÁRIAS NA PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE E SUA ASSOCIAÇÃO COM DESFECHOS MATERNOS E NEONATAIS

OBJETIVO

Objetivo: avaliar a relação entre alterações placentárias e desfechos maternos e neonatais em pacientes com pré-eclâmpsia grave diagnosticada antes de 34 semanas de gestação.

MÉTODOS

Métodos: coorte retrospectiva de Outubro de 2009 a Outubro de 2014, incluindo 127 gestantes com pré-eclâmpsia grave diagnosticada antes das 34 semanas, excluindo-se gestação múltipla, malformação fetal, uso de ácido acetilsalicílico e heparina e comorbidades específicas (cardiopatia, nefropatia, diabetes pré-gestacional, doença trofoblástica). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 19179913.4.0000.0068) sob isenção de termo de consentimento, uma vez garantido anonimato dos dados obtidos do prontuário médico.

RESULTADOS

Resultados: não houve diferença estatisticamente significativa entre as alterações placentárias e as seguintes variáveis: presença de trombofilia, restrição de crescimento intrauterino, oligoâmnio e idade gestacional no parto (teste exato de Fisher). Houve associação estatisticamente significativa entre a classificação de peso de Fenton ao nascer e as alterações placentárias (p=0,04, qui-quadrado). Entre os recém-nascidos pequenos para idade gestacional, 95,3% foram encontradas alterações placentárias em comparação àqueles com peso adequado ao nascer (77,4%).

CONCLUSÃO

Conclusão: alterações placentárias não foram mais comumente observadas em pacientes com trombofilia, restrição de crescimento intrauterino ou oligoâmnio, mas foram mais presentes em gestações que resultarem em recém-nascidos pequenos para idade gestacional.

PALAVRAS-CHAVE

Pré-Eclâmpsia, Doenças Placentárias, Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional, Retardo do Crescimento Fetal, Trombose

Área

OBSTETRÍCIA - Gestação de alto risco