61º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2023

Dados do Trabalho


TÍTULO

Impacto do ultrassom intraparto no parto vaginal espontaneo: Uma Revisão sistemática.

OBJETIVO

Objetivos Esse trabalho tem como objetivo avaliar o impacto do ultrassom na fase ativa do trabalho de parto.

FONTE DE DADOS

Scielo, Pubmed e BVS salud. Foram selecionados artigos em potugues e inglês entre 2020 e 2022

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram encontrados 34 artigos que se encaixem com o tema de avaliar o impacto do USG no parto vaginal espontâneo. Após seleção de artigos através da leitura do título, leitura do abstrato e leitura de artigo na íntegra, foram selecionados 5 artigos que foram utilizados e analisados.

COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Os dados retirados por dois pesquisadores separadamente e então comparados entre si para determinar as conclusões. Em caso de duvida o tema foi discutido ate consenso ser atingido.

SÍNTESE DE DADOS

A análise do ângulo de progressão no início da segunda fase do trabalho de parto mostrou que ângulos maiores teriam uma maior probabilidade de parto vaginal espontâneo obtendo especificidade de 82% nos ângulos 141°-152°. Fetos com variedade de posição occipito posterior que entram na segunda fase do trabalho de parto com ngulo de Progressão menores têm uma maior chance de permanecer em occipito posterior e de evoluir para cesárea. Essa medida poderia ser usado para estratificar quais gestantes seriam beneficiadas por um trabalho de parto prolongado e quais o aumento de tempo do trabalho de parto acarretaria aumento no índice referente à morbidade. Alguns marcadores de mau prognóstico poderiam ser usados para elaboração de algoritmos para selecionar gestantes de maior ou menor risco. Entre eles estão posição occipito posterior, distância cabeça probe maior que 40mm, ou ângulo de progressão menor que 120° no início da segunda fase. Valores maiores para Distância cabeça probe e ângulos de progressão menores são associados a partos vaginais mais demorados. O ângulo de progressão também poderia ser usado como forma de acompanhar a evolução da primeira fase do trabalho de parto, pois evolui em padrão semelhante à dilatação cervical constatada por toque vaginal. Além disso, ele tem o benefício de gerar menos ansiedade e dor na gestante em relação ao toque vaginal.

CONCLUSÃO

Observou-se que o USG intraparto tem a capacidade de fornecer informações objetivas com capacidade de auxiliar na predição da probabilidade de parto vaginal espontâneo e complicações. Além disso, ele tem um baixo custo de operação e traz menos desconforto durante sua realização e gera menos ansiedade para a paciente do que a realização do toque vaginal.

PALAVRAS-CHAVE

Ultrassom; Trabalho de Parto;

Área

OBSTETRÍCIA - Ultrassonografia na assistência pré-natal e intraparto

Autores

Diego Rabello Iglesias, Luiza Borges Sales, Bruna Rabello Iglesias, Jose Rubens Iglesias