61º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2023

Dados do Trabalho


TÍTULO

Revisão sistemática e meta-análise: Eficácia da terapia hormonal e não hormonal no tratamento da Síndrome geniturinária da menopausa

OBJETIVO

Esta revisão sistemática e meta-análise tiveram como objetivo comparar a eficácia da terapia hormonal e não hormonal no tratamento da síndrome geniturinária da menopausa.

FONTE DE DADOS

As fontes de dados examinadas foram as bases de dados MEDLINE, Embase e Cochrane Library, desde a sua criação até janeiro de 2021. Os termos de indexação e palavras-chave usados incluíram "menopausa", "terapia hormonal", "tratamento não hormonal" e "síndrome geniturinária da menopausa". Não houve limitações de idioma

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram selecionados 17 estudos randomizados e controlados que compararam a terapia hormonal com terapia não hormonal no tratamento da síndrome geniturinária da menopausa Os critérios de inclusão foram estudos que compararam a terapia hormonal com terapia não hormonal em mulheres na menopausa com síndrome geniturinária da menopausa como diagnóstico primário

COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Os dados foram extraídos independentemente por dois revisores e incluíram informações sobre desfechos clínicos, como secura vaginal, dispareunia, frequência urinária e urgência bem como desfechos de segurança. A análise foi realizada usando o software Review Manager.

SÍNTESE DE DADOS

A meta-análise mostrou que a terapia hormonal foi significativamente mais eficaz que a terapia não hormonal no tratamento da secura vaginal (diferença média padronizada -1,07, intervalo de confiança de 95% -1,44 a -0,70) e dispareunia (diferença média padronizada -0,48, intervalo de confiança de 95% -0,68 a -0,28), mas não houve diferença significativa na frequência urinária ou urgência. A terapia hormonal também apresentou um aumento no risco de eventos adversos, incluindo tromboembolismo venoso e câncer de mama.

CONCLUSÃO

A terapia hormonal é mais eficaz no tratamento da secura vaginal e dispareunia na síndrome geniturinária da menopausa, mas deve ser considerado o risco aumentado de eventos adversos. A escolha do tratamento deve ser individualizada e baseada nas preferências da paciente e nos riscos e benefícios de cada opção.

PALAVRAS-CHAVE

menopausa, terapia hormonal, tratamento não hormonal, síndrome geniturinária da menopausa

Área

GINECOLOGIA - Endocrinologia Ginecológica

Autores

ISABELLA NASCIMENTO AZEVEDO CONSOLE, BARBHARA LUIZA OLIVEIRA COTTA, ANA LUIZA SOUZA DA SILVEIRA, GLAUCE SOARES DE SOUZA, LUCIANA XIMENES BONANI ALVIM BRITO, ROGÉRIO MARTINS DE CASTRO, THAIZA ROCHA BARBOSA, MAYARA RODRIGUES VIEIRA